A nova diretriz publicada nesta sexta-feira (20/9), por meio da Portaria nº 4.454, detalha o papel das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais e à estiagem na Amazônia Legal. O documento, assinado pelo ministro da Defesa, José Múcio, estabelece medidas de emprego temporário das Forças em atividades de apoio às operações contra os incêndios e à crise ambiental na região.
Uma das principais ações previstas na diretriz é a ativação do Comando Operacional Conjunto Tucumã, que será responsável por coordenar e intensificar as ações de combate aos incêndios florestais. A diretriz também especifica que o comandante da Marinha, o almirante Marcos Sampaio Olsen, o comandante do Exército, o general Tomás Ribeiro Paiva, e o secretário-geral do Ministério da Defesa, Luiz Henrique Pochyly da Costa, entre outros, deverão garantir o suporte necessário para que as Forças Armadas contribuam de forma eficaz na mobilização para combater os incêndios.
Entre as principais responsabilidades das Forças Armadas está o apoio às operações através da utilização de tecnologias como imagens de sensoriamento remoto e o uso de dados especializados do Painel do Fogo, além de fornecer pessoal treinado e equipamentos de comunicação. Esses recursos serão oferecidos em cooperação com o Centro Gestor Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), reforçando o monitoramento e a resposta às áreas afetadas.
Outra frente de atuação envolve o apoio às ações de emergência humanitária, coordenando a participação de profissionais de assistência social das Forças Armadas em situações de calamidade pública e desastres. A atuação será liderada pelo Departamento de Saúde e Assistência Social (DESAS), sob a supervisão do Ministério da Defesa.
Essas medidas fazem parte de um esforço conjunto para mitigar os danos causados pelos incêndios florestais na Amazônia Legal, com as Forças Armadas desempenhando um papel crucial tanto no combate ao fogo quanto no suporte às populações afetadas por esse desastre ambiental.
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