Nesta quinta-feira (5), a Delegacia de Proteção Animal do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DPA/DIC), vinculada à Polícia Civil de Santa Catarina, deflagrou uma operação para verificar denúncia anônima sobre rinha de galo no bairro Sambaqui, em Florianópolis. A ação contou com o apoio da Polícia Científica.
Ao receber as informações, os agentes se dirigiram ao local para averiguar a prática do crime ambiental. Chegando lá, os policiais encontraram um ringue compatível com a prática de rinha de galo, levando a equipe especializada a realizar a pericia no ambiente.
Durante a perícia, o médico-veterinário oficial avaliou a saúde dos 36 galos presentes e inspecionou também o ambiente. Alguns animais apresentavam mutilações e características típicas de rinhas, realizadas para aumentar o desempenho e a resistência dos galos nos combates ilegais. Além disso, o veterinário constatou maus-tratos devido às condições precárias em que os galos foram sendo mantidos. Os animais estavam confinados em gaiolas pequenas, sjujas, com restos de fezes e sem acesso a água ou comida.
O responsável pelo local e pelas aves foi conduzido à Delegacia de Proteção Animal, onde foi lavrado um Auto de Infração. Ele foi nomeado fiel depositário das aves e terá que comparecer em juizo até a devida decisão judicial ser proferida. A pena para o crime de maus-tratos pode chegar a quatro anos de reclusão e multa em situações como essa.
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