Fundada em 2021, a Federação do Estado do Rio Grande do Norte (FEBRARN) é a mais nova filiada da FIC. Seu diretor-presidente, José Aldo Borges, foi indicado por uma de suas associadas. Ao entender a dinâmica de trabalho construída e proposta pela diretoria da FIC, decidiu fazer parte do proposto da federação em nome dos criadores.
Em busca de uma nova identidade, a classe dos criadores, em menos de um mês de existência, já atingiu 78 entidades em todo o Brasil. Elas estão espalhadas por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte.
“Estamos montando uma grande estrutura para o reconhecimento da criação em ambiente doméstico”, disse o presidente da fic.” Esta federação foi planejada e estudada durante 12 meses, viemos de uma grande deficiência de comparação entre criação e trafico de pássaros, hoje os criadores legalizados são os mais perseguidos mediante alguns órgãos ambientais, pois os mesmos têm cadastro e endereço fixo onde os fiscais fazem as fiscalizações”, complementou.
Muitas destas fiscalizações veem o ato como abuso de poder, pois alguns criadores não conseguem realizar a troca de seus animais devido a constantes caídas do sistema do IBAMA. Então, o criador acaba concluindo a operação sem complementar no sistema. Segundo o presidente da FIC “tivemos meses que o sistema do Ibama ficou mais de 30 dias fora do ar”.
Ao encontrar um ou mais pássaros sem a transferência concluída no sistema, os fiscais autuam o plantel do criador por completo, gerando, por vezes, multas que ultrapassam até 2 anos de seus salários. Isto poderia ser apenas uma notificação para ser organizado através dos próprios criadores. Mas muitas vezes o analista ambiental já vem com o propósito de condenar o criador por não gostar de pássaros em gaiolas, mas sem entender que a necessidade da construção do pacto ambiental é dependente desta criação e deste criador.
Mediante este trabalho, a Fic tem o enorme prazer em contar com a Febrarn e as demais entidades para construir uma ação para mostrar a importância desta grande causa.
Lembrando que um pássaro nascido em ambiente doméstico tem o tempo de vida estimado em 30 anos e, nesse tempo, um casal pode reproduzir até 300 filhotes. Enquanto, pássaros em vida livre têm seu tempo de vida reduzido em até dois terços, chegando ao máximo de 10 anos e podendo reproduzir neste período no máximo 20 filhotes.