O Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA-MA) realizará na quinta-feira (6) o evento de início das atividades de avaliação das espécies ameaçadas no estado. Com essa informação em mãos, a secretaria pretende criar uma lista oficial para medir a conservação da diversidade biológica no estado.
A base de dados, até o momento, são os registros de ocorrência das espécies fornecidos por especialistas e dados como coleções, herbários, artigos científicos, livros, teses e dissertações. Com o início do projeto Plano de Ação Territorial de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Meio Norte (PAT Meio Norte), a previsão é que a lista esteja concluída até o final deste ano.
Segundo a pasta, as espécies serão classificadas em categorias conforme o grau do risco de extinção. Para fins de publicação das listas oficiais, serão consideradas as espécies enquadradas nas seguintes categorias: Extinta na Natureza (EW), Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU).
Governo do Maranhão abrirá consulta pública
A SEMA-MA abrirá consulta pública das informações para dar início ao processo de avaliação das espécies ameaçadas de extinção. A ideia é ser amplamente divulgada à comunidade científica e geral, para colaborar na revisão das informações compiladas nas fichas ou com novos dados. Após esta fase, serão realizadas oficinas de avaliação e definição do risco de extinção de cada espécie.
O Supervisor de Estudos e Projetos aplicados à Conservação da Sema, João Carlos Lopes Costa, destacou a lista de espécies ameaçadas como um importante instrumento de política ambiental.
“É importante dar ciência ao público em geral do embasamento técnico-científico e robustez das avaliações. Com base nas informações, é possível estabelecer prioridades para as ações de conservação e recuperação das espécies. A lista também é um indicador, um parâmetro da pressão que as espécies estão sofrendo e pode ser usado na formulação de programas e acordos nacionais e estrangeiros que têm como objetivo recuperar espécies ameaçadas ou evitar que sua situação se agrave”, ressaltou.
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