O mosquito maruim ou mosquito-pólvora é o principal transmissor da Febre Oropouche, mas além dele, artrópodes, como mosquitos e carrapatos, também podem transmitir o vírus.
Nesta sexta-feira (9), o Governo do Estado de São Paulo anunciou 5 casos de Febre Oropuche. Identificada nos anos 60, a doença é transmitida pelo mosquito para animais silvestres e seres humanos. Seu maior vetor é o mosquito-pólvora (Culicoides paraensis) e as áreas comuns de abrangência são zonas rurais, e ocasionalmente zonas urbanas.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), declarou, os registros foram na região do Vale do Ribeiro, zona sul do estado, sendo apenas um em Pariquera-Açu e os outros no município de Cajati. Todos são considerados autóctones, condição em que o paciente é infectado no local onde reside. Com isso, o estado pretende ampliar a pesquisa e testes laboratoriais para a doença.
Sintomas da Febre Oropouche
Entre os sintomas mais comuns da Febre Oropouche estão o súbito de febre, dores de cabeça e nas articulações, náusea e diarreia. Pode ocorrer também dor atrás dos olhos, calafrios e tontura.
O período de incubação da doença varia entre 3 a 10 dias. Ou seja, os sintomas podem aparecer logo que o vetor foi infectado ou durar até 10 dias antes da revelação dos sintomas.
Assim como a gripe (influenza), não existe tratamento específico, apenas formas de alívio dos sintomas. Por isso, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima ao perceber a evolução dos sintomas.
Prevenção
Para prevenir o contato do hospedeiro da Febre Oropouche, existem alguns itens a serem seguidos como:
- Evitar áreas de maior incidência dos casos;
- Evitar o contato com áreas que já tenham sido ocorrência da doença;
- Use repelente por toda a área da pele exposta;
- Se você mora próximo a uma região de ocorrência, utilize o mosquiteiro nas janelas;
- Mantenha o terreno limpo de dejetos de animais e plantas caídas para evitar acúmulo de detritos orgânicos;
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